A gestão da integridade de um equipamento sujeito à corrosão na área industrial é realizada com base na análise multifatorial das variáveis associadas aos mecanismos de deterioração que este equipamento está sujeito ao longo da sua operação. Um plano de inspeção adequado precisa ser capaz de detectar, quantificar e acompanhar as condições físicas, bem como estabelecer as recomendações nos prazos adequados para mitigar os danos presentes.
Dentre as diversas variáveis possíveis de acompanhar, há a escolha da metodologia adequada para a definição da susceptibilidade à degradação e do cálculo das taxas de deterioração do componente sujeito ao mecanismo de dano. Isto porque há uma diferença sutil, a qual será discutida neste artigo, entre a determinação do dano atualmente instalado no equipamento (e suas causas) e o dano futuro que é previsto ainda continuar reduzindo a sua capacidade de contenção primária na próxima campanha.
Neste artigo é detalhado como determinar os prazos, métodos e regiões a serem ensaiadas no futuro deste equipamento sujeito à corrosão, com base na metodologia de inspeção baseada em risco proposta no API RP 581 e que tais resultados são DIFERENTES e conservadores no aspecto de representar a realidade do que já aconteceu até então no equipamento. Além disto, deixar claro que o objetivo de determinar o plano futuro é distinto do objetivo de determinar as recomendações de mitigação dos danos presentes, deixando claro o escopo das normas envolvidas.
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